Castração do Pug mitos e verdades

A castração do Pug é um assunto que causa muita polêmica. O procedimento, que consiste na remoção do útero e ovários da fêmea e dos testículos dos machos, é considerado, por muitas pessoas, como algo bruto e desnecessário. Entretanto, muitos médicos veterinários afirmam o contrário: além dos benefícios comprovados para a saúde do Pug, a medida é efetiva para que não haja tantos animais abandonados nas ruas. 

É preciso conscientizar os donos dos Pugs quanto ao procedimento, já que o mesmo não deve se restringir apenas aos animais de rua, mas também para os domésticos. Embora soe agressivo, a castração é um procedimento que agrega mais efeitos benéficos do que maléficos. No caso das fêmeas, o procedimento elimina o cio, que ocorre a cada seis meses, evita que a Pug fique prenha e doenças, como câncer de mama e infecções uterinas. Já nos machos, evita a demarcação de território, excitação causada pelo feromônio liberado pelas fêmeas no cio, além de tumores testiculares. Para te ajudar a decidir se optará pela castração para o seu Pug, responderemos 7 mitos e verdades sobre a castração. 

1. Castração faz com que o Pug engorde?

Mito! O que acontece é que, após o procedimento, a Pugite do animal aumenta, fazendo com que o Pug coma mais. Porém o dono deve ficar atento a essa possível mudança de comportamento e incentivar o Pug a se exercitar mais. Além disso, já existem rações específicas para animais castrados e na quantidade correta, não ganharão peso exacerbado.

2. Castrar o Pug evita doenças no sistema reprodutor ou sexualmente transmissíveis?

Verdade! Assim como os seres humanos, Pugs também estão sujeitos a doenças, como diversos tipos de câncer e AIDS. A castração elimina quase que completamente a probabilidade de surgimento destas e outras enfermidades, tanto em Pugs machos quanto em Pugs fêmeas.

3. Pugs castrados são infelizes?

Mito! O Pug não precisa consumar o acasalamento para ficar mais tranquilo. Na verdade, ele fica infeliz e frustrado ao não conseguir consumá-lo. O problema é mais acentuado, inclusive, para os Pugs que moram em prédios que, por terem maior quantidade de possíveis “parceiros”, acabam ficando ainda mais agitados em seus períodos férteis. Outra vantagem é que a castração diminui o estresse do Pug, no caso de situações externas, como passeios e encontro com outros animais.

4.  Pug Macho castrado não fogem de casa

Verdade! Com a remoção dos testículos, o Pug perde o instinto de buscar alguma parceira que esteja no cio fora de casa. Isso diminui o risco de fugas, acidentes, atropelamentos.

5. O Pug fica mais dócil

Verdade! Entretanto, mesmo com a remoção da testosterona, a castração não irá alterar a natureza do animal. Ele continuará com o seu típico comportamento, assim como ficar cansado e emburrado ocasionalmente.

6. Só existe um tipo de castração para o Pug

Parcialmente verdade! No caso das fêmeas, sim. O único procedimento possível é a remoção do útero e ovários, conhecido como ovariohisterectomia. Já para os machos há duas opções: orquiectomia, que consiste na retirada dos dois testículos e diminui drasticamente o a Pugite sexual, e a vasectomia, que interrompe a passagem de espermatozoides, permitindo com que o animal acasale, porém sem risco de procriação.

7. A castração prolonga a vida do Pug

Verdade! Com o procedimento, o Pug fica prevenido de diversas doenças, o que pode aumentar em até cinco anos o tempo de vida do animal. Desta maneira, também auxilia a eliminar a realização de procedimentos cirúrgicos do Pug quando ele estiver idoso. 

Espero que gostem, abraço a todos!

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