Muitas pessoas buscam informação sobre o Padrão do Pug através do guia de raças, encontrados facilmente em diversos sites que falam de cães. A descrição do Pug pelos guias é apenas informativa, não são suficientemente claras para dar uma verdadeira descrição da Raça Pug em todos os detalhes.
Vamos aprofundar os detalhes do padrão da Raça Pug,
analisar os pontos que são avaliados pelos Juízes nas Exposições de Raças Nacionais e
Internacionais.
O Padrão do Pug é objetivo no que se refere à
"aparência geral", mas ele é vago, sem detalhes em outras características
como movimentação, linha superior e boca, onde não são mencionadas. Entretanto,
por mais considerações que possamos ter sobre os outros pontos não incluídos
pelo padrão escrito, devemos seguir tanto quanto possível os aspectos por ele
abordados, e certamente chegaremos a um bom exemplar de Pug.
Você sabia: A Raça Pug no Brasil possui um plantel que é
internacionalmente considerado um dos melhores na atualidade.
Aparência Geral do Pug
O Pug é um cão bem equilibrado. As palavras-chave para este tópico são QUADRADO e ROBUSTO!
A expressão "multum em parvo" traduz em latim aquilo
que o padrão usa para melhor descrever o Pug: um cão grande em um pequeno
espaço! Isso significa curto no corpo, quadrado e compacto, com musculatura
firme. Embora o padrão do Pug não faça distinção entre machos e fêmeas, os cães
devem parecer masculinos e as cadelas parecer femininas, de modo a que os
árbitros possam claramente distinguir o sexo num exame preliminar.
Em exposições, a primeira coisa que irão considerar é o
cão como um todo. Devemos nos perguntar se esse exemplar em nossa frente
espelha um bom tipo da raça?
Todas as suas partes se completam de forma harmônica?
Alguma de suas características parece muito grande ou
muito pequena em relação às outras partes do cão?
Sua simetria e aparência geral deixam claro que o Pug é
decididamente compacto e quadrado, sendo sua altura no ponto mais alto da
cernelha, igual ao comprimento do esterno à ponta da coxa traseira. Um Pug
magro e fino, pernalta ou atarracado, ou com corpo longo, deve ser um exemplar
bastante questionável pelo árbitro.
Um dos maiores problemas que encontramos atualmente é a
aparência geral, o tamanho excessivo que muitos exemplares sendo premiados
apresentam. Muitos juízes parecem esquecer a limitação de peso de 8,1 kg
determinada pelo padrão, e lamentavelmente encontramos exemplares com até 12
quilos que receberam CAC's (Certificado de Aptidão a Campeonato), ou seja, com
quase 50% acima do peso permitido! Trata-se de falta séria, que vem
se transformando em regra e sobre a qual os árbitros devem aplicar atenção
máxima.
Além do que mencionamos acima, podemos encontrar também em nossas pistas, muitos exemplares cuja gordura transforma-os em verdadeiros Shar-Peis, pelo excesso de rugas que se formam principalmente na linha superior, o que é indesejável. Para o Pug, desejamos grande massa corporal, mas não devemos confundir essa característica com gordura. O Pug deve ser saudável, e esse problema tem reflexos diretos em sua saúde, o que fere radicalmente os atuais preceitos de julgamento pregados pela FCI (Federação Cinológica Internacional).
No que se refere aos detalhes não mencionados no padrão, obviamente a linha superior deve ser nivelada, pois isso está de acordo com sua aparência quadrada e robusta.
Indo além, o focinho - incluindo a boca - precisa ser
curto e achatado com dentes nivelados como veremos adiante, jamais mostrados
quando a boca estiver fechada. A mandíbula inferior deve ser definida e de
tamanho proporcional à superior, profunda o suficiente para dar equilíbrio à
cabeça. Uma mandíbula inferior pobre é normalmente a causa onde a língua
fica a mostra com a boca fechada.
O Tamanho do Pug
O Pug deve ser “multum in parvo”, isto é, devem ser demonstradas
com sua forma compacta, proporções bem entrelaçadas e firmeza de músculos bem
desenvolvidos.
Devemos lembrar que, sendo o Pug uma raça do grupo “Cães
de Companhia” ou “Toy”, para ser correto não deve ser muito grande e
tampouco deve ser muito pequeno. Deve ser maciço e vigoroso, quadrado em sua
silhueta e correto, o que significa ter as funções adequadas nas várias partes
do corpo bem equilibrado, atingindo limites máximos de simetria.
O tamanho varia, como a maioria das raças do seu grupo.
Se o exemplar tiver características de longe muito superiores, o peso pode ser
mais ou menos ignorado a menos que o cão esteja exageradamente além ou abaixo
do tamanho, como vimos acima. Neste aspecto, é muito importante que as
proporções sejam avaliadas.
Há uma grande controvérsia no que diz respeito ao tamanho
da raça Pug. O padrão determina que o peso possa variar entre 6.3 a 8.1 quilos,
como o peso desejável para machos ou fêmeas. Um exemplar com excelente tipo,
bem estruturado e equilibrado, não deve ser penalizado por estar ligeiramente
acima do tamanho ideal. Entretanto, hoje vemos muitos Pugs acima de 10 quilos e
outros abaixo de 6 quilos, o que um árbitro não deve tolerar, pois esse
exemplar estará perdendo o tipo que a raça deve ter sendo desejável um peso de
7 a 8 quilos.
Na opinião de vários autores, apenas o peso é um método bastante insatisfatório para determinar o tamanho da raça. O padrão também implica que um macho e uma fêmea devem ser do mesmo tamanho, o que não é o normal nas demais raças ou mesmo espécies. A experiência, entretanto, mostra que a altura desejável na cernelha para fêmeas deve ser de 25 a 30 cm e de 30 a 33 cm para os machos. Um exemplar, macho ou fêmea, abaixo de 25 cm ou acima de 33 cm não é desejável, restrição que deveria ser incluída no padrão, segundo importantes criadores da raça. Os árbitros devem procurar manter certo controle sobre esse aspecto em suas pistas.
Na opinião de vários autores, apenas o peso é um método bastante insatisfatório para determinar o tamanho da raça. O padrão também implica que um macho e uma fêmea devem ser do mesmo tamanho, o que não é o normal nas demais raças ou mesmo espécies. A experiência, entretanto, mostra que a altura desejável na cernelha para fêmeas deve ser de 25 a 30 cm e de 30 a 33 cm para os machos. Um exemplar, macho ou fêmea, abaixo de 25 cm ou acima de 33 cm não é desejável, restrição que deveria ser incluída no padrão, segundo importantes criadores da raça. Os árbitros devem procurar manter certo controle sobre esse aspecto em suas pistas.
O Temperamento do Pug
O temperamento do Pug é pouco abordado pelo padrão e, embora não
haja muito para discutir sobre este tema, sabemos que o Pug deve ser alegre,
confiante, jamais nervoso ou tímido em situações normais, ou agressivo com
estranhos, o que devemos considerar como faltas graves a serem observadas. Quando
julgamos Pugs de cores diferentes, é importante notarmos que há uma sutil
diferença de temperamento entre os de cores claras e os pretos, sendo estes
mais energéticos enquanto que os claros são mais calmos e relaxados.
A Cabeça do Pug
A primeira coisa que você nota num Pug é a sua cabeça, a característica mais importante e marcante em seu corpo. Alguns autores dizem que é a cabeça que dá a esta raça seu porte nobre. Embora o padrão indique uma cabeça relativamente larga, o árbitro não deve deixar-se levar apenas por uma cabeça volumosa, pois além dela poder estar superdimensionada, não devemos esquecer que o padrão também menciona que a cabeça sempre deve estar em equilíbrio com o corpo e não estar fora de proporções, sem ser demasiado grande ou pequena.
A primeira coisa que você nota num Pug é a sua cabeça, a característica mais importante e marcante em seu corpo. Alguns autores dizem que é a cabeça que dá a esta raça seu porte nobre. Embora o padrão indique uma cabeça relativamente larga, o árbitro não deve deixar-se levar apenas por uma cabeça volumosa, pois além dela poder estar superdimensionada, não devemos esquecer que o padrão também menciona que a cabeça sempre deve estar em equilíbrio com o corpo e não estar fora de proporções, sem ser demasiado grande ou pequena.
Lembre-se que há mais do Pug além da cabeça.
O topo do crânio é relativamente plano. O nariz sempre
preto está situado no centro da face, e sua parte superior deve estar na mesma
linha que passa pelo centro dos olhos.
O nariz deve ter as narinas bem abertas e a ruga acima do
nariz deve ser ininterrupta, mas não deve ser penalizado se for
"quebrada" ou "separada", apenas quando for o único
problema observado numa excelente cabeça.
A cabeça do Pug deve ser massiva e redonda, não em forma de maçã, sem um sulco no topo do crânio. O padrão diz que o topo do crânio é “relativamente” plano e, olhando a cabeça de frente, devemos preferir um topo do crânio tão plano quanto possível entre as orelhas. O crânio não pode ser abobadado nem ter um sulco central.
A cabeça deve ter um focinho quadrado e curto, muito bem
desenvolvido, sem o menor sinal de nariz arrebitado. Com rugas grandes e
profundas, não deve ser nem "cara chata", como no Pequinês, nem
projetada para cima como no Bulldog. O maxilar inferior deve ser tão largo
quanto possível, mostrando apenas ligeiramente o queixo. Um Pug com um maxilar
inferior fraco ou comprimido terá também um espaço vazio sob os olhos e por
isso perderá a típica expressão da raça. Isto é uma falta grave.
As rugas da cabeça são importantes para dar a raça sua
expressão típica. As rugas na testa são profundas e se destacam pelo
escurecimento das pregas. O excesso de pele sob a garganta e ao redor do rosto
forma uma grande dobra ou juba. As rugas na testa se reúnem em forma de
diamante, muitas vezes considerada uma marca característica, que é bem vista em
cães claros prata ou abricó. Esteja atento para o excesso de rugas que
prejudica a expressão, parecendo comprimir os olhos ou as narinas. Isto pode
ser o “over type” expressamente condenado pela FCI.
O Focinho do Pug
O padrão não define com clareza o focinho, mas apenas que
deve ser "relativamente curto, truncado, quadrado e não arrebitado”. O
termo "relativamente" foi adicionado ao padrão da FCI, em consonância
com o The Kennel Club da Inglaterra, mas em discordância com a maioria dos
autores sobre a raça. Estes últimos armam que o focinho é uma importante
característica da raça e precisa ser tão curto e achatado quanto possível. O
que acontece é que recentemente nota-se um exagero nessa região, e temos muitos
exemplares com focinhos tão curtos que a prega sobre a trufa, muitas vezes cai
sobre ela, fechando- a parcialmente e dificultando a respiração do Pug.
Baseados na recente preocupação da FCI com raças que apresentam estas
características, foi feita essa alteração no padrão, o que devemos obviamente
seguir nas pistas de julgamento.
O focinho do Pug é coberto por uma máscara escura que é
evidente em cães claros, assim como apresenta as características pintas pretas
de cada lado das bochechas. É bem acolchoado, grande, largo e posicionado
quadrado na frente do crânio e precisa estar em equilíbrio com o resto da
cabeça. Se o focinho não for bem acolchoado, teremos o mesmo problema
mencionado anteriormente como falta grave. Que é o espaço vazio sob os olhos, o
que fará com que o focinho pareça longo, perdendo a expressão típica do Pug.
Na simulação acima, vemos duas cabeças de Pug, a da
esquerda com as orelhas em Rosa, crânio redondo e focinho largo corretos. Na da
direita, com as orelhas em Botão, um exemplo de crânio quadrado e focinho
estreito, no qual temos claramente a impressão do espaço vazio sob os olhos,
que mencionamos antes. A cabeça da direita tem, entretanto, a trufa mais livre
do que a da outra, que está meio coberta pela ruga sobre o nariz. O sulco
labial da direita é mais perpendicular e correto, e o da esquerda mostra um
indesejável “V” invertido. Traçando-se uma linha passando pela parte superior
da trufa, a linha deve passar sobre o centro dos olhos, o que não acontece com
a cabeça da direita.
O focinho quadrado e curto, muito bem desenvolvido, sem o menor sinal de nariz arrebitado, não deve ter uma inclinação para cima levantando a trufa, o que é chamado de layback ou upfaced, que é correto no Griffon de Bruxelas e no Bulldog Inglês, mas não no Pug. Os lábios superiores devem ser lisos e limpos, sem qualquer sugestão de estarem pesados ou pendentes, como na cabeça da direita, acima.
Visto de lado, o focinho deve ser tão curto e chato
quanto possível, e visto de frente deve ser largo e bem cheio sob os olhos, e
próximo à largura da testa. O focinho deve estar em harmonia com o resto da
cabeça. A mandíbula inferior é tão larga quanto possível e tem um queixo bem
definido.
Dentes e Boca do Pug.
A avaliação chave aqui é a mandíbula inferior larga! A
mandíbula também deve ser profunda e não escondida por lábios pesados. A
comissura labial vista de frente deve ser uma curva suave e não um
"V" de cabeça para baixo e de forma abrupta (boca de sapo). Se a
comissura labial é correta, se a linha do nariz até a boca (linha naso-labial)
é absolutamente vertical, se os dentes ou a língua não ficam à mostra, a boca
provavelmente deve ser correta.
Embora o padrão omita essa parte, o árbitro deve examinar a boca e a mordedura, apesar das controvérsias sobre o assunto. Na maioria das vezes não há qualquer razão para o árbitro abrir a boca de um Pug, se não quiser entrar em luta corporal com o cão e… provavelmente com seu dono! O que devemos fazer é apenas correr o polegar sobre a arcada dentária, mesmo com a boca do animal fechada, e apenas através do tato verificar a oclusão e a ausência de torção, desalinhamento e falta de dentes. O Pug é apenas ligeiramente prognata inferior, como uma mordedura em tesoura ao contrário, e inferior a 3 mm (Veja no Raio X abaixo).
Os dentes devem ser corretos, com os incisivos alinhados entre os caninos. Se no exame pelo tato, o juiz notar excessivo desalinhamento, ou dentes fora do lugar, possivelmente isso foi causado por um maxilar inferior muito estreito, o que é uma falta séria.
Embora o padrão omita essa parte, o árbitro deve examinar a boca e a mordedura, apesar das controvérsias sobre o assunto. Na maioria das vezes não há qualquer razão para o árbitro abrir a boca de um Pug, se não quiser entrar em luta corporal com o cão e… provavelmente com seu dono! O que devemos fazer é apenas correr o polegar sobre a arcada dentária, mesmo com a boca do animal fechada, e apenas através do tato verificar a oclusão e a ausência de torção, desalinhamento e falta de dentes. O Pug é apenas ligeiramente prognata inferior, como uma mordedura em tesoura ao contrário, e inferior a 3 mm (Veja no Raio X abaixo).
Os dentes devem ser corretos, com os incisivos alinhados entre os caninos. Se no exame pelo tato, o juiz notar excessivo desalinhamento, ou dentes fora do lugar, possivelmente isso foi causado por um maxilar inferior muito estreito, o que é uma falta séria.
As faltas graves na região da boca são excesso de
prognatismo como no Griffon de Bruxelas e no Bulldog Inglês, dentes à mostra e
torção de mandíbula, que devem impedir ao árbitro outorgar boa qualificação ao
exemplar, e o mesmo se aplica aos Pugs com prognatismo superior. A mordedura em
torques ou em tesoura é também uma falta, mas menos grave. Falta de incisivos,
dentes quebrados, ou ligeiramente desalinhados são consideradas falta triviais.
Normalmente quando há torção de mandíbula ou falta de muitos dentes, a língua
poderá ser projetada em qualquer dos lados da boca, e esse exemplar deve ser
severamente penalizado e não deve receber boa qualificação. Da mesma forma,
se tiver o problema “Língua de Pequim”, quando cai completamente fora da boca.
Os Olhos do Pug.
Os olhos são de grande importância, e o padrão mais uma
vez negligencia este aspecto. Deve ser escuro, relativamente* grandes, de
formato redondo, expressão doce e afetuosa, muito brilhantes. Nunca saliente
exagerado ou mostrando o branco dos olhos quando olhando para frente, e livre
de problemas oculares óbvios.
*O “relativamente” foi inserido no padrão pelas mesmas
razões que mencionamos acima na seção sobre o focinho.
Todo esforço deve ser feito para premiar a forma de
cabeça correta, e a expressão suave e solícita daqueles olhos grandes, negros e
de forma globular. O padrão não menciona que os olhos grandes e escuros devem
ser inseridos bem separados, mas isto é absolutamente necessário em um bom
exemplar. O centro de cada olho deve estar em linha com o alto da trufa. Os
olhos são também colocados à frente das sobrancelhas. Se o Pug tiver uma
mandíbula inferior comprimida ou fraca, você certamente encontrará olhos
pequenos que estarão colocados próximos um do outro, e a expressão típica do
Pug, alerta e esperto, estará perdida.
Hoje em dia encontramos em nossas pistas Pugs com olhos claros e pequenos, os árbitros devem penalizar esses exemplares. A linha interna dos olhos é preta e englobada pela máscara. O branco dos olhos não deve aparecer, é permitida uma faixa mínima.
Hoje em dia encontramos em nossas pistas Pugs com olhos claros e pequenos, os árbitros devem penalizar esses exemplares. A linha interna dos olhos é preta e englobada pela máscara. O branco dos olhos não deve aparecer, é permitida uma faixa mínima.
O Pug não deve ser estrábico. As faltas graves são: olhos
claros, estrabismo, olhos "Leste-Oeste" (um para cada lado), branco
dos olhos aparecendo muito, olhos saltados e olhos pequenos. Olhos saltados,
não mostrando branco
quando
olham para a frente, penalizam menos.
Sabemos que os bigodes e pelos faciais funcionam como um "sensor" para que os Pugs não se choquem. Em razão de seus olhos grandes, e como nas exposições esses pelos são aparados, é comum encontrarmos exemplares com lesões oculares que serão justificadas como "acidentes normais para a raça". O árbitro não deve aceitar ou considerar essa justificativa, pois o cão deve estar íntegro na pista, sem qualquer lesão.
Sabemos que os bigodes e pelos faciais funcionam como um "sensor" para que os Pugs não se choquem. Em razão de seus olhos grandes, e como nas exposições esses pelos são aparados, é comum encontrarmos exemplares com lesões oculares que serão justificadas como "acidentes normais para a raça". O árbitro não deve aceitar ou considerar essa justificativa, pois o cão deve estar íntegro na pista, sem qualquer lesão.
A Trufa do Pug
Em razão da preocupação da FCI com certos exageros de sobre
tipo, a trufa do Pug passou a adquiri ainda maior importância no julgamento da
raça. Os árbitros devem considerar a saúde do exemplar um dos pontos de maior
importância a observar, e esta parte do focinho ganha um capítulo exclusivo
para ser observado.
O padrão uma vez mais se omite quanto à trufa, que deve
ser preta e estar tão nivelada com a face quanto possível, posicionada alta,
com sua linha superior nivelada com o centro dos olhos como dissemos
anteriormente. As narinas são grandes e a trufa está colocada diretamente a
partir do stop e em equilíbrio com toda a cabeça. A trufa não pode mostrar
qualquer sinal de ser arrebitada ou inclinada para baixo (sloping down). Um
pequeno comprimento de trufa é permitido e a ruga caindo sobre a trufa é falta
que deve ser punida com rigor pelos árbitros, pois contrariam a
corrente sobre a saúde do Pug.
A ruga sobre o nariz preferivelmente não é quebrada sobre a ponte da trufa. Não é falta se o Pug tiver uma ruga quebrada sobre o nariz, sempre sem obstruir a trufa, que deve ser curta. São faltas as trufas cor rosa ("Dudley") ou quase despigmentada com apenas algumas marcas pretas ("Butterfly"), as quais devem ser penalizadas pelo árbitro.
A ruga sobre o nariz preferivelmente não é quebrada sobre a ponte da trufa. Não é falta se o Pug tiver uma ruga quebrada sobre o nariz, sempre sem obstruir a trufa, que deve ser curta. São faltas as trufas cor rosa ("Dudley") ou quase despigmentada com apenas algumas marcas pretas ("Butterfly"), as quais devem ser penalizadas pelo árbitro.
Orelhas do Pug
O Pug tem as orelhas formadas com pele na e com textura
aveludada, em forma de um "V". Ainda que sem qualquer diferença em
sua conformação as orelhas podem ser portadas de duas formas diferentes: em
Rosa ou em Botão. É fundamental que os árbitros conheçam e diferenciem essas
duas formas de porte de orelhas para que possam julgá-las apropriadamente.
Embora o padrão descreva a orelha em forma de Rosa como
“pequena”, não devemos nos confundir interpretando essa armação como sendo a
existência de diferença de tamanho entre o porte em Rosa e Botão, pois as são
do mesmo tamanho, diferenciando-se apenas no porte.
As orelhas portadas em Botão são as mais comuns e
normalmente preferida pelos criadores, embora um Pug não deva absolutamente ser
penalizado por ter orelha em forma de Rosa. As orelhas em botão devem ter sua
linha interna perpendicular ao canto externo dos olhos, nivelado com seu crânio
plano. As orelhas em botão dão uma aparência de crânio mais largo enquanto que
as em rosa tendem a parecer que o crânio é menor.
As orelhas portadas em Rosa são também elegantes e tendem
a dar a cabeça um visual mais arredondado. O padrão diz que a orelha com porte
em “Rosa” descobre o pavilhão auditivo externo, mas isso não é absoluto e o
mais comum é “podermos” ver uma pequena parte do pavilhão auditivo. O porte em
“Rosa” realmente dá a orelha o formato da pétala de uma rosa, dobrando-se para
frente. As orelhas em rosa são menos frequentes, e muitas vezes equivocadamente
são confundidas com "flying ears" (orelhas semieretas, com as pontas
soltas, às vezes quase na horizontal).
As orelhas do Pug são móveis quando ele enruga a face e
parece alerta, e devem estar em equilíbrio com o resto da cabeça. As pontas do
"V" não devem ultrapassar os olhos em seu comprimento. As orelhas nos
Pugs de cor clara são pretas, mas nos filhotes podem ser claras, e escurecerão na
medida em que amadurecem. Faltas nas orelhas são: "flying ears",
orelhas claras, orelhas grossas ou longas, inseridas muito altas ou muito
baixas no crânio.
Marcas e Rugas do Pug
Marcas e Rugas do Pug
À exceção dos exemplares pretos, as marcas no Pug devem
ser claramente definidas. A máscara no focinho, as orelhas, as pintas nas
bochechas, e o "diamante" na testa, devem ser tão preto quanto
possível. A máscara deve ser preta e quanto mais intensa e definida melhor. A
profundidade e largura da máscara variam para cada indivíduo, e pode afetar
consideravelmente a expressão do Pug. Deve emoldurar os olhos e sobrancelhas e
deve cobrir as mandíbulas superior e inferior. É muito importante a interrupção
da cor entre a máscara e a testa do animal.
Outra característica importante do Pug, e que deve ser
observada com muito cuidado pelos árbitros dessa raça, são as rugas. Rugas na
cara são essenciais. A sobre pele sob sua garganta deve estar presente em
grandes dobras. Rugas estão pelo pescoço e a pele solta deve estar presente no
cão adulto, formando rolos apenas imediatamente atrás do pescoço, sobre a
cernelha. Falta: o Pug não deve ter rugas ou rolos profundos presentes em suas
costas.
É desejado o "diamante" na testa, um quadrado
formado pelas rugas nessa região, mas não se deve considerá-lo imprescindível.
Esse destaque tem origem na antiga China, onde alguns exemplares tinham rugas
que formavam a imagem de um ideograma com significado de sorte ou fortuna.
A pele solta na cabeça ou as rugas devem ser
profundamente enraizadas e devem ser destacadas com marcas escuras. O tamanho
da testa limita até onde as rugas devem estar. Não desejamos uma cabeça lisa
nem que seja excessivamente carregada de rugas. As marcas nas bochechas devem
ser grandes, precisam ser pretas, e dão um acabamento à cabeça do Pug.
O Pescoço do Pug
O Pescoço do Pug
Para equilibrar sua volumosa cabeça, peito largo, boa
ossatura, curvatura de costelas, os músculos do pescoço têm que ser fortes e
bem desenvolvidos.
Esta é uma parte controvertida e já ouvimos comentários
equivocados como: “...num Pug, quanto menos pescoço melhor!” O Pug tem sim o
pescoço relativamente curto, mas longo o suficiente, ligeiramente arqueado e
parecendo ter uma pequena crista no alto imediatamente atrás do crânio,
aumentando em amplitude, à medida em que ajusta-se perfeitamente nos ombros bem
colocados, dando ao cão pose e dignidade. O comprimento correto do pescoço
contribui para o equilíbrio global do cão.
Não há qualquer atrativo num Pug cuja cabeça estiver
enterrada diretamente em seus ombros, não importando quão bonita e poderosa
essa cabeça possa ser. As faltas que os árbitros devem observar e punir são:
pescoço muito curto que não se curva na direção dos ombros, muito longo o que
dá ao Pug um pescoço tipo Terrier ou, o mais difícil de encontrar, um pescoço
côncavo (ewe neck).
Para equilibrar sua volumosa cabeça, o peito largo, a boa ossatura, e curvatura de costelas, os músculos do pescoço têm que serem fortes e bem desenvolvidos.
Para equilibrar sua volumosa cabeça, o peito largo, a boa ossatura, e curvatura de costelas, os músculos do pescoço têm que serem fortes e bem desenvolvidos.
Acima, na foto montagem que fizemos, notam-se claramente
as sutis diferenças no comprimento dos pescoços representados, exemplos que
regulamente são encontrados em nossas pistas de exposição. Àqueles que não
acreditam nisso, abaixo podemos ver fotos reais, de verdadeiros exemplares com
pescoços que comprovam a montagem acima.
O Traço do Pug
O traço, ou em inglês "the trace", é uma faixa
preta sobre a linha superior, que vai do occipital até a cauda, e provoca
grandes discussões e controvérsias.
O padrão original do Pug dizia que "O traço, ou
linha preta é exibida no alto da linha superior por todos os Pugs
perfeitos…" A definição, entretanto é mais clara no livro de Morrison do
que no de Willoughby: “... quando ele se estende como uma faixa sobre a linha
superior, é chamado de "marca de sela...". Os dicionários definem
"traço" como "uma quantidade meramente notada; uma marca visível;
uma quantidade muito pequena; uma marca traçada ou desenhada."
Em 1905, no primeiro livro escrito sobre a raça por L. J.
E. Pughe, já mencionava problemas com o "traço": "De fato, bons
Pugs pretos são agora mais numerosos em exposições do que os castanhos, mesmo
que muitos destes sendo faltosos, seja por falta de traço ou de unhas
pretas."
Portanto, desde 1900, o traço – “uma na linha preta” -
era raramente encontrado. Hoje em dia, o traço é o que muitos consideram: uma
faixa escura, destacada e bem definida, composta de pelos pretos mesclada com a
cor natural do animal. É desejável e previsto pelo padrão, mas sua falta pode
ser considerada como trivial.
Corpo do Pug
O corpo do Pug é quadrado e sua linha superior é
nivelada, da cernelha até a garupa, com uma inserção de cauda alta.
O corpo é coberto com uma espessa pele tendendo a ser
solta, portanto iremos vai encontrar dobras de pele sobre seus ombros, mas isso
não deve ser exagerado avançando sobre o dorso. Para nossa atenção como
árbitros: podemos tolerar pele solta moderadamente sobre suas costas, mas o cão
não deve ser gordo e devemos poder sentir a musculatura firme sob a pelagem. O
Pug não é um Sharpei e não deve ter dobras excessivas em suas costas, devendo
ser penalizado se as tiver, pois isso não é típico da raça.
A rigidez e desenvolvimento muscular é aspecto importante
no julgamento do Pug e não deve ser deixado de lado, pois o movimento de um Pug
estruturalmente correto pode ser prejudicado se ele estiver fora de condições.
Não devemos confundir musculatura com gordura excessiva e o juiz não deve
premiar com excelente um Pug que seja gordo e tampouco um magro.
A profundidade de peito deve atingir os cotovelos, estando às pernas bem sob o cão. A linha inferior deve ascender gradualmente na direção da traseira com o abdome suavemente esgalgado, mas não mostrando um tuck-up óbvio.
O peito deve ser cheio e largo, mas não como no Bulldog
Inglês, e isso é uma falta. A projeção anormal da região da ponta do esterno
tem que ser penalizada.
Os árbitros procuram traseiras curtas e silhueta robusta
no Pug, mas encontram muitos com omoplatas apenas moderadamente inclinadas, com
braços e/ou antebraços muito curtos, o que embora possa ser agradável aos
olhos, indica um perfil errado. Uma das maiores faltas muito comuns nos Pug de
hoje em dia, é um ombro levemente inclinado com um antebraço muito curto,
causando uma frente tipo Terrier, e não terão a cobertura de solo adequada. Os
ombros muito abruptos tendem a dar ao Pug um comprimento indesejável e uma
linha de pescoço que se une à cernelha de forma abrupta e não atraente. Ombro
sobrecarregado é também uma falta, mas ombro reto é uma falta grave.
Outras faltas graves são frente baixa, omoplata ou
antebraço ou ambos curtos, traseira reta, linha superior carpada ou selada,
corpo grosseiro, peito estreito e esgalgamento excessivo.
Frente do Pug
As pernas dianteiras devem ser muito fortes, retas, de
comprimento moderado e bem colocadas de baixo do corpo, com ombros bem
inclinados. As pernas da frente devem ser retas e colocadas bem sob o corpo
como descrito no padrão, mas o que não é mencionado é o fato de que um Pug
adulto e em boas condições com musculatura rija e desenvolvida, terá um
músculo que faz uma curva na parte externa das pernas da frente (*), o que não
é uma falta, causando uma aparência ligeiramente curvada na parte externa das
mesmas. Isso é frequentemente confundido pelos menos árbitros experientes na
raça, como uma indesejável curva do osso. Para verificar a verdadeira
conformação do osso, o juiz deve examinar a parte interna das pernas frontais,
onde o osso deve ser absolutamente reto e não arqueado. Uma pequena dobra de
pele solta na região dos carpos pode formar aí pequenas rugas.
Os ombros são relaxados. No ombro ideal, a omoplata deve estar num ângulo de 45 graus em relação ao solo, formando um ângulo reto em relação ao antebraço, posicionando as pernas dianteiras bem sob o Pug. O comprimento da omoplata deve ser igual ao do antebraço.
Os ombros são relaxados. No ombro ideal, a omoplata deve estar num ângulo de 45 graus em relação ao solo, formando um ângulo reto em relação ao antebraço, posicionando as pernas dianteiras bem sob o Pug. O comprimento da omoplata deve ser igual ao do antebraço.
Visto de lado, o Pug tem a inclinação de 90 graus normais
para a escápula encontrar o braço em um ângulo reto que coloca a parte de trás
do cotovelo abaixo da cernelha. Isso significa que as pernas dianteiras,
inseridas sob o animal, formam uma linha reta desde a ponta da cernelha até
além do cotovelo chegando ao solo, quando vista de lado. Os árbitros não devem
aceitar exemplares com frente tipo Terrier.
Um ligeiro antepeito é evidente e a profundidade da caixa
atinge logo abaixo do cotovelo, mas não “pendurada” entre as pernas. Os
cotovelos do Pug devem estar posicionados junto ao corpo, virados para a
traseira do cão. Cotovelos soltos com o animal parado ou em movimento,
significa uma falta que deve ser observada pelo juiz.
O Padrão não fala sobre os carpos e, segundo vários
autores sobre a raça, deveriam ser ligeiramente inclinados e não retos, de
forma a absorver o choque dos pés do Pug na medida em que atingem o solo. Um
carpo reto poderá fazer com que o animal o dobre para a frente (knuck over),
tanto parado como em movimento, o que é falta séria. Carpos levemente
inclinados não devem ser confundidos com carpos vencidos e fracos. Estes não
suportarão a pesada frente do Pug, e adicionarão carga aos músculos da região,
desequilibrando o animal. As faltas mais comuns nesta região são: frente em
lira, frentes em arco, ossatura leve, pernalta ou atarracado com as pernas
curtas.
O quarto traseiro deve ter pernas e coxas fortes e
musculosas, de comprimento moderado, com boa angulação de joelho, bem debaixo
do corpo, e jarretes curtos, retos e paralelos, quando vistos por trás.
Todo o quarto traseiro deve estar em equilíbrio com a cabeça e com a frente, nunca parecendo mais alto do que os ombros. A garupa é cheia e levemente arredondada.
Todo o quarto traseiro deve estar em equilíbrio com a cabeça e com a frente, nunca parecendo mais alto do que os ombros. A garupa é cheia e levemente arredondada.
O padrão indica que as pernas posteriores devem ser
posicionadas separadas e paralelas entre si quando o Pug está parado. Muitos
árbitros interpretam essas palavras como sendo uma indicação de que os joelhos
devem ser retos, o que é totalmente errado. A pélvis deve ter uma inclinação de
cerca de 30 graus, formando um ângulo reto com o fêmur no encaixe do quadril.
Se o Pug tiver uma boa e bem construída frente, mas uma traseira reta, seu
passo será quebrado e você vai vê-lo saltando ou balançando de um lado para
outro. Atenção: isto não é como o Pug deve ter seu
"roll"! Se um Pug tiver falta de angulação em ambos: frente e
posteriores, indo e vindo ele até poderá parecer que está se movimentando
corretamente, mas... observe-o de lado e
verá
o desastre!
A falta de angulação de joelho como vemos na foto, acarreta grandes problemas na movimentação do Pug. Esse defeito, também
chamado de “Perna de Porco” também deforma a silhueta do animal, levantando o
quarto traseiro e prejudicando a aparência de sua linha superior que, ao
contrário de parecer nivelada, descende na direção da cernelha.
Os árbitros devem lembrar que o quarto traseiro do Pug é
responsável pela forma como ele se move. Tendo os posteriores retos sua linha
superior cará descendente na direção dos ombros, o que é uma falta. As faltas
mais comuns nesta região são joelhos retos e pouco angulados, jarretes longos
ou de vaca, luxação de patela, pernas em arco vistas de trás, ossatura leve e
falta da musculatura típica.
Pés do Pug
Os pés do Pug não devem ser longos como pés de lebre, nem
tampouco redondos como pés de gato. São arredondados com seus dois dedos do
meio levemente mais proeminente do que os outros, com almofadas plantares de
cor preta, dedos arqueados e com unhas pretas. Os pés traseiros são
ligeiramente menores do que as patas da frente, mas caso contrário, eles são os
iguais.
O quinto dedo nas patas da frente podem ser removidos,
mas não devemos penalizar um exemplar que os apresente. A tendência natural dos
Pugs é a de virar os pés ligeiramente para fora, para equilibrar sua frente
pesada. As faltas mais comuns nos pés são pés espalhados, dedos excessivamente
abertos, carpos cedidos ou fracos, unhas brancas.
Cauda do Pug
A cauda alta enrolada sobre o quadril com duas voltas, é
a perfeição, embora não devamos penalizar o exemplar que possui apenas uma
volta. A cauda levada no meio das costas é tecnicamente uma falta,
mas infelizmente é desprezada pelos juízes hoje em dia, que parecem
não penalizar esse problema.
A cauda é cheia, sendo o pelo macio da cauda um pouco
mais longo do que o do corpo. Uma falta grave na cauda é quando é
excessivamente curta, ao ponto de não dar ao menos uma volta completa, muito
na, inserida muito baixa, com a curva muito aberta e folgada, ou pior,
carregada muito baixa e sem curvas. Uma cauda reta deve ser penalizada ao ponto
de não outorgar-se premiação ao cão.
Pelagem e Cores do Pug
O padrão diz quase tudo: "Pelo: fino, liso, macio,
curto e brilhante, nem áspero, nem lanoso." O Pug tem dupla pelagem: um
sub-pelo macio e grosso, e um sobre pelo macio, curto e brilhante. A pelagem do
Pug preto é mais áspera do que a das outras cores, e alguns exemplares não têm
sub-pelo. Embora seja uma falta, encontramos nas pistas muitos Pugs com pelo
muito longo e muito áspero.
Segundo o padrão as cores são: Prata, Abricó, Fulvo (castanho)
ou Preto. Na realidade do que encontramos nas pistas e nos criadores, o Pug ou
é fulvo ou preto. O Pug prata, na verdade fulvo-prateado, é um fulvo claro e
frio ou um prata acinzentado, que não pode ser mais escuro do que o abricó. O
abricó é um fulvo com qualquer tonalidade de sombras amareladas, desde um creme
até um quase dourado profundo.
A cor da pelagem, seja prata, abricó, fulvo ou preto,
deve ser clara e definida, não necessariamente na classificação de
nomenclatura, mas sim propriamente no animal, para poder fazer contraste
absoluto com a máscara, marcas e traço nas cores claras e exceto no preto.
Susan Graham Weall, em seu importante livro “The Pug”, esclarece o mal
entendido sobre a cor prata nos castanhos. Ela a descreve como sendo um
castanho bem claro e frio, não um "lusco fusco" indefinido como a luz
no crepúsculo, o que seria uma falta. Os pretos devem ser de cor profunda e
brilhante e, embora alguns criadores aceitem uma pequena marca branca no peito,
a autora arma que devem ser sem qualquer marca branca seja onde for, sem marcas
ferrugem na pelagem, ou sub-pelo castanho aparecendo, o que é falta grave nessa
cor.
As cores devem ser limpas, sem mescla de pelos de cor
diferente o que dá uma aparência suja à pelagem, o que é visto com maior
frequência nos cor prata e é uma falta muito grave. Muitos Pugs têm má
coloração devido ao cruzamento entre animais de cor diferente. Exemplo disso é
a recente “variedade” azul, não aceita pelo padrão, pois na verdade é apenas
resultado de cruzamentos entre um preto com uma das cores claras.
A cor e as marcas também são parte da tipicidade da raça
Pug. O árbitro não deve outorgar "excelente" a um Pug cuja cor ou
marcas são erradas ou não estão claramente definidas. Se ele não estiver
corretamente marcados não representa o tipo da raça. Os árbitros devem
penalizar Pugs com problemas na cor ou nas marcas.
Movimento do Pug
A movimentação não é mencionada pelo padrão, mas é muito
importante para ficar de lado numa discussão sobre o que dá tipicidade a um
Pug.
Um Pug deve mover-se fácil e livremente, empurrado pelo
seu forte posterior com os joelhos bem angulados, mostrando um suave
"roll" quando trota. Visto de frente, as patas devem mover-se bem
separadas em linha com a largura do peito, os pés não virando para dentro ou
para fora. Visto de trás as pernas devem mover-se paralelamente, alinhadas com
o corpo. Visto de lado, as patas dianteiras devem atingir bastante à frente, as
traseiras empurrando vigorosamente, a linha superior nivelada e com um suave
"roll" que balança a também cauda, suavemente.
As patas dianteiras não devem cruzar ou abrir
lateralmente no passo, e devem mover-se em linha reta sem desvios. Um exemplar
com joelhos retos, não deverá mover-se fácil ou livremente, e a traseira
normalmente parecerá encavalar sobre o resto do corpo. Jarrete de vaca é uma
falta grave e causam um movimento muito fraco nos Pugs.
Um Pug deve ser movimentado corretamente na pista, com a
guia solta e sem correr ao redor do ringue. Observe que o Pug deve manter suas
patas separadas e em linha reta em movimento, mostrando um "double
track", ao invés de buscarem a linha central sob o cão o que seria um
"single track". Entretanto, a experiência nos mostra que uma ligeira
convergência dos pés dianteiros e traseiros é tolerável no trote.
O Bulldog Inglês e o Pequinês, cujos quartos dianteiros
são mais largos do que o traseiro, apresentam um "roll" na traseira,
porque seus pés traseiros marcham dentro dos dianteiros. Não é assim que o Pug
se move. O "roll" do Pug vem do alcance de suas pernas dianteiras. Na
medida em que o Pug estica sua perna dianteira para a frente, seu ombro cai e
podemos então notar um leve "roll".
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